Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior e Posterior

A cirurgia é realizada de maneira artroscópica, pois é menos invasiva e realizada por pequenos cortes.

A vantagem desta técnica menos invasiva incluem menos dores, menor tempo no hospital e também de recuperação.


Sinais

  • Sensação de instabilidade ao andar, que o joelho perdeu o “eixo”;
  • Dor e inchaço após a ruptura total ou parcial;
  • Mobilidade reduzida e desconforto ao caminhar.

Cuidados Pós-Operatório

  • 15 primeiros dias: Período de “agressão” inicial. Paciente se locomove por auxilio de muletas e realiza recursos regenerativos diários da fisioterapia. Pessoalmente, sou contra imobilizar o joelho neste período, pois pode ocorrer agravo da atrofia muscular e o joelho pode ficar muito duro, com dificuldade do ganho inicial de flexão;
  • 15º dia ao 4º mês: Finalização do ganho de flexão do joelho e fortalecimento inicial sob a supervisão de um fisioterapeuta experiente;
  • 4º ao 6º mês: Fortalecimento avançado. Exercícios devem ser prescritos entre o cirurgião, fisioterapeuta e o educador físico. No final do período, realiza-se um teste isocinético;
  • 6º ao 9º mês: Transição e retorno ao esporte: são empregados testes funcionais e o paciente vai, gradativamente, voltando ao esporte.

Dúvidas Frequentes

O ligamento cruzado anterior (LCA) é uma estrutura de natureza fibrosa existente dentro do joelho que nasce na porção mais lateral da parte final do fêmur, denominada côndilo femoral lateral, e se insere na região anterior da Tíbia, denominado planalto tibial.

  • Estabilização anterior, impedindo que a tíbia se anteriorize;
  • Promover a rotação externa da tíbia, quando estamos estendendo (esticando) o joelho;
  • Auxiliar no reflexo de contração muscular. Ou seja, durante o movimento, quando o ligamento é estirado, ele emite um impulso nervoso que serve como arco reflexo e, como resposta, a musculatura se contrai vigorosamente, protegendo o joelho. É a chamada propriocepção.

Nestes casos, existe um aumento maior ainda da instabilidade, pois o menisco serve também como estabilizador do joelho. O ideal é sempre se tentar suturar (costurar) esta estrutura.

Isso depende muito da experiência do cirurgião e da técnica empregada. Geralmente é uma cirurgia realizada entre 40 minutos a 1 hora.

Depende. Uma lesão parcial em um indivíduo pouco ativo e mais velho pode ser tratada de maneira conservadora. Já uma lesão completa em um atleta, deve ser operada imediatamente.

A indicação depende, portanto, da idade, atividade, grau da ruptura e de outras lesões associadas: menisco, cartilagem, outros ligamentos, etc.